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DESINFECÇÃO POR UV

O que você precisa saber 

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A pandemia de Covid-19 gerou uma verdadeira corrida em busca de soluções para a desinfecção de ambientes, sejam hospitalares, comerciais ou até mesmo domésticos. Ainda que os órgãos competentes publicassem o que funciona ou não, a partir de testes e pesquisas, o medo do contágio e a necessidade iminente de prevenção fizeram surgir recursos com promessas sem qualquer garantia de eficácia realmente comprovada.

Muitas pessoas e empresas passaram a fazer associações dentro de uma lógica muito própria sem levar em consideração que, na maioria das vezes, o que funciona em uma situação X não tem o mesmo efeito em uma situação Y.

O mais grave nestas circunstâncias é o uso de substâncias e tecnologias para eliminar ou evitar contaminações e elas acabarem acontecendo pela ineficácia do produto ou sistema e por conta de quem usou acreditar estar protegido.

A desinfecção por UV é um bom exemplo disso. E é sobre ela que trataremos neste artigo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Em casos referentes à saúde, é imprescindível aguardar pronunciamento de órgãos competentes e oficiais nestes assuntos, além de pesquisar em sites, serviços de atendimento e até se encaminhando a uma agência mais próxima para tirar dúvidas e verificar a veracidade da informação em mãos.

No caso do Brasil, este órgão é a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde que tem como função fiscalizar a produção e o consumo de produtos, medicamentos, agrotóxicos, cosméticos entre outras substâncias ligadas à saúde. Ela também se encarrega do controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras.

De acordo com a lei nº 8.080/1990 – que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde —, vigilância sanitária é entendida por:

“um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

I – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.”

 

Neste sentido, produtos, soluções e equipamentos destinados à limpeza, higiene e desinfecção de ambientes precisam do aval da Anvisa.

 

Além disso, os especialistas da Anvisa também publicam notas técnicas a respeito do estado da arte dos temas de saúde pública, indicando o que é aceito em termos de conhecimento e de legislação. É o caso da Nota Técnica Nº 82 de 2020, sobre o “Uso de luz ultravioleta (UV) para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares”. 

 

Na nota, os técnicos da Anvisa sobre o uso dos raios UV para a desinfecção, chegando, entre outros, à seguinte conclusão: “Diante da ausência de comprovação da eficácia da técnica para ambientes realísticos, a ANVISA não recomenda o uso de equipamentos com tecnologias baseadas em UV para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares como única alternativa”.

 

Essa conclusão é baseada nos estudos técnicos presentes na nota, que mostram que os raios UV, além de perigosos para a pele e os olhos, só têm eficácia em situações muito específicas, como alguns vírus e bactérias presentes na água.

 

Por isso, a Anvisa só recomenda a desinfecção por métodos validados, de eficácia comprovada, e de acordo com as leis vigentes. Pois “ainda, deve-se observar que a desinfecção exclusivamente por UV não deve substituir a desinfecção de superfícies por métodos tradicionais, uma vez que aquela não pode ser considerada substitutiva e sim auxiliar”.

Desinfecção UV: onde, quando e como funciona

Entre as várias opções surgidas no mercado prometendo acabar com vírus e bactérias, principalmente o Sars-Covid, a luz UV foi uma delas. Não só para uso em ambientes como diretamente aplicada às pessoas.

Segundo a Anvisa, é verdade que a luz UV elimina microrganismos nocivos à saúde como fungos, vírus, bactérias e esporos. Contudo não é tão simples como se faz acreditar. As únicas evidências de eficácia se relacionam a condições muito específicas e controladas em termos de área a ser irradiada, além do mais a superfície precisa ser lisa e estar limpa.

Por conta desses detalhes de suma importância, a Anvisa não recomenda tecnologias UV para desinfecção de ambientes como única opção.

Sistema UltraFog

Ao invés de investir em alternativas sem comprovação ou autorização da Anvisa, como a desinfecção por UV, faça uso de algo já comprovado em eficácia e regulamentado pela agência competente, a desinfecção a seco.

UltraFog é a marca TerraNova para a tecnologia DryFog de névoa seca. Através de equipamentos de desenvolvimento próprio, a TerraNova promove uma desinfecção com alto poder de penetrabilidade e dispersão com total segurança ao ambiente, operadores e maquinários e utensílios.

Como funciona a desinfecção à seco

Soluções desinfetantes certificadas pela Anvisa são inseridas nas máquinas TerraNova, que produzem uma grande agitação das moléculas. Essa agitação resulta em microgotas do desinfetante que se comportam como gás, chocando-se e retornando, sem molhar a superfície. Entre as vantagens:

  • Rápido ciclo de tratamento

  • Baixo ruído

  • Mobilidade e praticidade

  • Bactericida, fungicida e virucida

  • Não agressivo aos materiais

  • Baixa umidade

  • Penetra até nos lugares mais difíceis

Para ter acesso à desinfecção a seco, você pode alugar nossos equipamentos, contratar os serviços ou ainda comprar um dos nossos produtos adequado à sua realidade. 

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