A Importância da Gestão de Custos de Ar Comprimido nas Indústrias.
A Importância da Gestão de Custos de Ar Comprimido nas Indústrias.
O ar comprimido é uma das fontes de energia mais utilizadas nas indústrias em todo o mundo. Desde a fabricação até a montagem e o transporte, o ar comprimido desempenha um papel crucial em diversas operações industriais. No entanto, embora seja essencial, o ar comprimido é frequentemente uma das fontes de energia mais ineficientes e caras. A gestão adequada dos custos associados ao ar comprimido pode gerar economias significativas e melhorar a eficiência operacional.
1. O Custo Real do Ar Comprimido
Produzir ar comprimido não é barato. Estima-se que aproximadamente 10% da energia elétrica consumida nas indústrias seja usada para gerar ar comprimido. Esse custo pode ser dividido em três componentes principais:
Custo de Energia Elétrica: Representa a maior parte do custo total, variando de 70% a 80% ao longo da vida útil do sistema.
Custos de Manutenção: Incluem a manutenção preventiva e corretiva dos compressores, filtros, secadores e tubulações.
Investimento de Capital: Refere-se ao custo inicial dos equipamentos, instalação e infraestrutura.
2. Desperdício e Ineficiência
Um dos maiores desafios na gestão do ar comprimido é o desperdício. Estima-se que até 30% do ar comprimido gerado seja perdido devido a vazamentos. Além dos vazamentos, outros fatores que contribuem para a ineficiência incluem:
Compressores Mal Dimensionados: Compressores que são maiores ou menores do que o necessário para a aplicação específica.
Pressão de Trabalho Elevada: Manter uma pressão de trabalho maior do que a necessária aumenta significativamente o consumo de energia.
Falta de Manutenção: Filtros sujos, válvulas com problemas e outras falhas podem reduzir a eficiência do sistema.
3. Estratégias para Reduzir Custos
Reduzir os custos de ar comprimido envolve uma abordagem integrada que considera todos os aspectos do sistema. Aqui estão algumas estratégias eficazes:
a) Identificação e Reparo de Vazamentos
A realização de auditorias regulares para identificar e reparar vazamentos é uma das formas mais eficazes de reduzir o desperdício. Usar detectores de ultrassom pode ajudar a localizar vazamentos que não são visíveis a olho nu.
b) Otimização do Sistema
Dimensionar corretamente os compressores para atender às necessidades reais da aplicação é crucial. A instalação de controladores de velocidade variável (VSD) pode ajustar a produção de ar à demanda, melhorando a eficiência.
c) Manutenção Preventiva
Implementar um programa de manutenção preventiva rigoroso garante que todos os componentes do sistema funcionem de maneira otimizada. Trocar filtros regularmente, inspecionar válvulas e realizar testes de eficiência são práticas recomendadas.
d) Gestão de Pressão
Reduzir a pressão de operação do sistema para o nível mais baixo possível, sem comprometer o desempenho, pode resultar em economias significativas de energia. Cada redução de 1 bar (14,5 psi) na pressão pode resultar em uma economia de energia de até 7%.
e) Recuperação de Calor
A maior parte da energia usada para comprimir o ar é convertida em calor. Sistemas de recuperação de calor podem aproveitar essa energia para aquecer espaços, água ou outros processos industriais, melhorando a eficiência energética geral.
4. Monitoramento Contínuo
O uso de sistemas de monitoramento e gestão de energia permite acompanhar o desempenho do sistema de ar comprimido em tempo real. Dados coletados podem identificar tendências de consumo, alertar para possíveis problemas e ajudar a tomar decisões informadas sobre melhorias.
Conclusão
A gestão eficiente dos custos de ar comprimido é essencial para qualquer indústria que dependa dessa fonte de energia. Ao identificar e eliminar desperdícios, otimizar o sistema e realizar manutenção preventiva, é possível reduzir significativamente os custos operacionais e melhorar a eficiência energética. Investir na gestão de custos de ar comprimido não só aumenta a competitividade da empresa, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental, reduzindo o consumo de energia e as emissões de carbono.
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